pensamento

"Conduzimos o corpo para falar somente o que pensamos, mas ele pode e deve ser usado para falar daquilo que sentimos. O coração dá ritmo ao movimento. Movimento é vida e vida é sentimento que a razão insiste em explicar, mas no mar das emoções onde habita a alma, as palavras não têm acesso". (Rosana Elias)

terça-feira, 14 de junho de 2011

Caligrafia árabe/ Arabic Calligraphy


A caligrafia é a mais sublime das artes islâmicas e a expressão mais típica do espírito muçulmano. "O teu Senhor – revela o Alcorão -, ensinou ao homem o que ele não conhecia”. Como Deus, por intermédio do anjo Gabriel, falou em árabe e as Suas palavras foram escritas em árabe, a língua e a escrita são consideradas tesouro inestimável por todos os muçulmanos. Só entendendo-as os homens poderiam esperar compreender o pensamento de Deus. Os muçulmanos não podiam ter uma missão mais importante que a de conservar e transmitir tesouro tão valioso.

Por isso, usaram a caligrafia como expressão religiosa e, no decorrer do tempo, a escrita tornou-se uma arte muito respeitada.

A caligrafia árabe foi considerada, para o Islã, como uma arte estética de grande importância, pois reflete o espírito da civilização árabe-islâmica. Ao formar os caracteres da escrita à sua maneira, com muito gosto e finura, a caligrafia provou que as letras podiam se transformar em um instrumento dócil capaz de fazer resplandecer a beleza e extrema delicadeza dos caracteres árabes. Em pouco tempo a caligrafia árabe progrediu e se tornou um meio de ornamentação.

"Os caracteres árabes, fazem parte integrante de duas artes importantes de que se orgulha a civilização árabo-islâmica: o arabesco e a arte de formar as letras". É, portanto uma simbiose de múltiplos elementos. Isto, naturalmente, contribui para fazer sobressair o seu esplendor estético.

Para atingir o ideal, o calígrafo inspirou-se na arquitetura árabe, nos valores espirituais do Islã e nas formas abstratas que são muito apreciadas no mundo islâmico. Estas formas, no entanto, são os símbolos de uma espiritualidade avançados e de um sentido da estética refinados.

Os caracteres árabes são de uma maleabilidade incomparável. Podem ser talhados de diferentes maneiras para tomar, finalmente, a forma de um monumento, de uma flor, de um vaso, de um pássaro, de um qualquer animal. Isto lhe confere, praticamente, uma riqueza ornamental ilimitada. Assim, o "Thoulth" reflete o brotar da alma e arrojar-se em direção ao infinito. O "Nouskh" distingue-se pela sua elegância e a sua provocação do sentimento estético, enquanto que o "Koufi" significa estabilidade e constância. Os especialistas concordam em dizer que os caracteres são tão delicados e tão maleáveis que podem, de fato, tomar toda a espécie de formas geométricas e artísticas.


According to contemporary studies, Arabic writing is a member of the Semitic alphabetical scripts in which mainly the consonants are represented. Arabic script was developed in a comparatively brief span of time. Arabic became a frequently used alphabet--and, today, it is second in use only to the Roman alphabet.

The early Arabs were basically a nomadic people. Their lives were hard before Islam, but their culture was prolific in terms of writing and poetry. Long before they were gathered into the Islamic fold, the nomadic Arabs acknowledged the power and beauty of words. Poetry, for example, was an essential part of daily life. The delight Arabs took in language and linguistic skills also would be exhibited in Arabic literature and calligraphy. The early Arabs felt an immense appreciation for the spoken word and later for its written form.

Arabic script is derived from the Aramaic Nabataean alphabet. The Arabic alphabet is a script of 28 letters and uses long but not short vowels. The letters are derived from only 17 distinct forms, distinguished one from another by a dot or dots placed above or below the letter. Short vowels are indicated by small diagonal strokes above or below letters.

The Nabataean were semi-nomadic Arabs who dwelled in an area extending from Sinai and North Arabia to southern Syria. Their empire included the major cities of Hijr, Petra, and Busra. Although the Nabataean empire ended in 105 A.D., its language and script would have profound impact upon the early development of Arabic scripts.

Archeologists and linguists have analyzed and studied the Nabataean inscriptions that represent the advanced transitional stage toward the development of such Arabic scripts as the Um al-Jimal, dating from about 250 A.D., and the Namarah of the famous pre-Islamic poet Imru' al-Qays, dating from 328 A.D. Another inscription from Um al-Jimal, dating from the 6th century, confirms the derivation of the Arabic script from the Nabataean and points to the birth of distinctive Arabic writing forms.

North Arabic script was first introduced and established in the northeastern part of Arabia. During the 5th century, Arabian nomadic tribes who dwelled in the areas of Hirah and Anbar used this script extensively. In the early part of the 6th century, the North Arabic script reached Hijaz in western Arabia. Bishr Ibn Abd al-Malik and his father-in-law Harb Ibn Umayyah are credited with introducing and popularizing the use of this script among the tribe of the Prophet Muhammad, Quraysh. Other tribes in nearby cities adopted with enthusiasm the art of writing.

Jazm is the earliest referenced Arabic script. This script is believed to be an advanced form of the Nabataean alphabet. The stiff, angular, and well-proportioned letters of the Jazm script would later influence the development of the famous Kufi script -- the script of Kufa, a small town in Iraq.

http://www.islamicart.com/main/calligraphy/origins.html


Nenhum comentário:

Postar um comentário